23/04/2018

Resenha - Kimi no na wa - Filme


Informações
Nome: Kimi no na wa
Tipo: Filme
Episódios: 1
Lançamento: 2016
Estúdio: CoMix Wave Films
Gênero: Sobrenatural, Drama, Romance e Escolar
Duração: 106 minutos
Classificação: 13+

Sinopse: Um dia, Mitsuha Miyamizu acorda em Tóquio, num quarto que não é o dela e subitamente encontra a si mesma vivendo a vida que sempre sonhou, porém, no corpo de Taki Tachibana, que descobre estar vivendo a vida interiorana de Mitsuha, na vila de Itomori. Em ordem de descobrirem o que está acontecendo com suas vidas, eles começam a procurar um pelo outro.


História

A história não é complicada, quer dizer, é um pouquinho, mas não tem nada daqueles enredos mirabolantes que fazem os espectadores queimarem os neurônios (tipo em Donnie Darko e A Origem) não, nada disso, é bem fácil de entender e muito bem feito, com todas as pontas amarradas e tudo no lugar certo. Temos muita comédia, mais drama ainda e um dos melhores romances. E uma pitada de ficção científica. 

Em vez de dizer o plot, eis o que eu achei da história. Primeiro, deixarei uma coisa muito clara, é absolutamente fenomenal, estupenda, magnífica e outras tantas palavras difíceis que pessoas inteligentes usam para descrever coisas incríveis, mas, me entenderam. O filme é INCRÍVEL. Um dos melhores que já vi – e já vi uma quantidade imensa de filmes.


Mitsuha tem um sonho comum: ir para Tóquio e conhecer tudo o que não tem na sua vida pacata de interior. Está cansada da sua vida, de tecer, de cuidar do templo, de viver num lugar que não tem quase nada, de ter um pai idiota e colegas que fazem pouco dela. Enquanto Taki... Bem, está se esforçando para conseguir uma boa faculdade, um bom emprego, uma boa vida – ele e mais da metade do mundo.



Irei falar dos personagens e então, partirei para o enredo. Não se preocupem, não vou dar quaisquer spoilers. Os nossos protagonisas são Taki Tachibaba e Mitsuha Miyamizu, ambos são adolescentes dos ensino médio e tem a mesma idade. Primeiro, vamos falar de Taki, um jovem esforçado e que desenha incrivelmente bem, ele estuda numa escola particular e trabalha num restaurante italiano durante a noite, além estar afim de uma colega de trabalho. E, em segundo, vem Mitsuha: uma garota que vive numa cidadezinha de uns três mil habitantes, em volta de um lago originado pela queda de um cometa. Ela é a filha do prefeito da cidade, um pai que a abandonou quando a sua mãe morreu e a deixou – ela e a irmã – aos cuidados da avó, uma sacerdotisa xintoísta que luta para manter o legado da cidade vivo e vive no templo da cidade, junto com as netas, estas que herdaram a responsabilidade também.



E agora, o enredo. Num dia qualquer, Taki acorda no corpo de uma garota e acha que é um sonho, leva até a mão aos seus seios e pensa como tudo isso é realístico, vai para o colégio que esta garota frequenta e fala com seus amigos, então dorme e acorda no seu corpo no dia seguinte. E Mitsuha acorda no corpo de um rapaz em Tóquio e encontra sua vida incrível que sempre quis. Vai ao seu colégio, torna-se um rapazinho fofo e gasta o dinheiro todo dele em café – Quem não? Café é café – e então ela dorme e acorda em seu corpo. Porém, os dois tem uma surpresa, seja lá o que houve, alguém havia vivido a vida deles no lugar deles e feito coisas que normalmente não fariam e, obviamente, chamado a atenção de todos ao redor. Essas trocas vão acontecendo e acontecendo.


O filme é engraçado no que se trata das trocas e é gostoso ver como os dois passam de estranhos à amigos devido a este fenômeno. Até que chega o cliffhanger e muda tudo de uma vez só e você fica de boca aberta se perguntando o que diabos acabou de acontecer, porém, isso você vai ter que assistir para descobrir. O fato é que você vai se emocionar, rir, talvez chorar e não vai parar de assistir até chegar os últimos segundos.

E, por último, se eu pudesse descrever esse filme numa palavra, seria apaixonante. Pode até parecer, mas a história deles não é tão distante das nossas. O filme trata de busca, uma procura incessante por algo que você pode, ou não, saber o que é. Pode uma angústia entalada na garganta que não tem qualquer explicação ou algum pedaço de você que está faltando. Todo mundo tem uma vontade de encontrar alguém ou alguma coisa, uma saudade de algo que nunca viu, ao menos eu tenho e sei que não sou o único.


Arte

Sendo simples e direto, porque não sei falar de animação num quesito técnico, a arte é maravilhosa. Todos os cenários são dignos de tornarem-se wallpapers. O desenho dos personagens, iluminação, detalhes. É tudo lindo.



Músicas

As músicas são maravilhosas, principalmente Sparkles e Nandemonayia, todas elas feitas pelo RADWIMPS. Eu mesmo baixei todas elas no meu celular, ouço há dois anos.

Abertura: “Yume Tourou” – RADWIMPS
Encerramento: “Nandemonaiya” – RADWIMPS


Vale a pena ver?

Quem ainda não viu, vou nem recomendar. Quem não viu DEVE ver. É um filme magnífico que vai conseguir agradar todo mundo. Vai te fazer rir, chorar e se emocionar várias vezes e não importa o quanto você assista, ele ainda vai ter o poder de mexer com você.


2 comentários:

  1. Kimi no na wa foi bem foda, mas o medalista de ouro do meu filme de anime favorito é Koe no Katachi :)

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    1. Cara, eu vi Koe no Katachi. Não sei o que deu em mim, mas não gostei muito, sei lá. Acho que vi errado

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